“Cara, não importa o que digam, o quanto me façam parecer um idiota ou até mesmo o quão sensível eu demonstre ser. Mas eu choro sim por uma mulher, choro após uma briga, choro por não ser o suficiente, choro de saudade, choro relembrando momentos felizes, choro me imaginando em um filme romântico com ela, choro até mesmo de felicidade, porque quem disse que lagrimas são apenas de tristeza? Eu sou mesmo sensível, eu me importo com pouca coisa, faço tempestades em copos d’água, tudo que é pouco vira muito. E isso, ser assim, não diminui meu pedrão masculino, não diminui o aspecto que eu tenha que ter para ser o homem ideal em um padrão que a sociedade criou. Porque o que me faz homem mesmo e que basta pra mim, é bater bem forte no meu peito e dizer que sinto um amor tão grande por alguém que sou capaz de chorar por ela, sem me importar com o que os outros digam ou pensem e dizer que o excesso dela em mim as vezes transborda.”
— Relatos de um amor a distância.
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