Assenti solenemente, mantendo os olhos nos dele. Dei outro passo pelas ondas e deitei a cabeça em seu peito.
- Não tenha medo – murmurei. – Nós pertencemos um ao outro.
De repente fui dominada pela verdade de minhas palavras. Aquele momento era tão perfeito, tão correto, que não havia dúvidas. Seus braços me envolveram, apertando-me contra ele, verão e inverno. Eu tinha a sensação de que cada terminação nervosa do meu corpo era um fio desencapado.
— Para sempre - concordou ele, depois me levou com delicadeza para águas mais profundas."
(Amanhecer)
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